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Os Saltimbancos

Parece óbvio indicar o CD Os Saltimbancos para crianças. Mas não é. Tem gente que esquece, abandona na memória de infância. O meu nunca...

BOLOGNA 2014: Prazer em conhecer, Iela Mari

Toda véspera de evento (ou alguns dias antes), jornalista corre atrás do site oficial para ver se está confirmada toda a programação do evento....

Ruth Rocha e seus 85 anos nos meus 41

É falar em livro infantil para falar em Ruth Rocha. Também pudera: são dezenas e dezenas de livros e, em 2017, 50 anos de...

Meus 20 (ops, 16!) anos da Palavra Cantada

  Assisti essa semana a um show da Palavra Cantada no Clube Atlético Aramaçan, em Santo André, São Paulo. Era o show da turnê que...

A Caligrafia de Dona Sofia

Como é bom se apaixonar. Geralmente acontece com algo que você não conhecia antes. Aquele prazer de ver algo pela primeira vez. Há livros...

A Fada Que Tinha Ideias

No princípio, como não tinha prática, escorregava muito desajeitada e Clara Luz morria de rir.

Mas logo se habituou e mostrou que tinha um jeitinho louco para escorregar no arco-íris. Escorregava de costas, de frente, em pé e até dançando.

Clara Luz fazia tudo para imitá-la, mas a verdade é que não conseguia tão bem.

Tinha acontecido uma mágica com o cabelo da Professora: agora estava dividido em duas tranças, igualzinho ao que ela usava quando tinha dez anos.

Clara Luz estava notando isso, mas não disse nada. A Professora ainda não tinha percebido o que lhe acontecera.

— Agora — disse Clara Luz — a senhora não quer dar uma espiada nos outros horizontes?

— Que outros, querida? Só existe um.
— Então olhe para lá!
A Professora, que só estava olhando para cá, concordou

em olhar para lá, já que Clara Luz fazia questão.
E viu mais de dez horizontes, um depois do outro.
— Não é possível, Clara Luz! Estou vendo dez!
— É? Então a senhora é formidável em Horizontologia, mesmo. Eu só estou vendo sete.

Fernanda Lopes de Almeida